O ser humano corre desde os primórdios.
Na verdade, existem artigos científicos que defendem que o homem tem sua postura bípede atual, exatamente porque corre.
Na aurora da civilização, o homem corria para fugir dos predadores e manter-se vivo.
Depois os homens começaram a correr atrás dos animais para caçá-los, primeiro sem nenhuma arma, já que lanças, arcos, flechas, começaram a aparecer muito depois. Para pegar os animais o homem corria atrás deles até que estes cansassem e caíssem mortos ou que pudessem ser abatidos de perto com uma pedra ou coisa parecida. Corriam às vezes distâncias muito maiores do que as atuais maratonas (42,195 km).
Milhares de anos se passaram e o ato de correr tornou-se uma maneira de manter a forma e previnir-se de doenças causadas pelo sedentarismo típico da sociedade atual, cada vez mais escrava da tecnologia e das facilidades proporcionadas por esta.
As pesquisas tecnológicas desenvolveram equipamentos cada vez mais modernos e específicos para a prática da corrida, mas apesar disso tudo, o ato de correr não é muito diferente daquele praticado por nossos ancestrais. Monitores cardíacos, Gps, tênis com amortecimento a ar, em gel, em espuma, roupas que não ficam encharcadas com suor, meias, cintos de hidratação, géis repositores, ou seja, todo um mercado desenvolvido para a prática da corrida.
Hoje em dia, já não corremos mais para sobreviver fugindo ou caçando animais. Hoje em dia corremos para nos mantermos saudáveis, para encontrar os amigos, para superar desafios pessoais, objetivos.
Apesar de toda velocidade que conseguimos desenvolver em carros, motos, bicicletas, os homens ainda correm e correrão sempre, pois somos os que somos porque corremos.
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